Cerdal
Especificamente acerca da história de Cerdal, e de forma sintética, sabe-se que os primeiros povos conhecidos nesta região datam do Paleolítico Antigo. A romanização deixou a Ponte Romana sobre o ribeiro Mira, entre Passos e a Pedreira e alguns metros de uma calçada romana, em Passos. Esta via romana foi durante a Idade Media uma importante via de comunicação. Por ela passavam pelo menos, na parte correspondente a Valença, os Caminhos de Santiago, por onde transitaram peregrinos ilustres, entre os quais alguns monarcas.
No lugar do Bogim, relógio de Sol vertical meridional em pedra, com gnómon em ferro. Não está datado porém, a casa sobre a qual está assente tem na porta a data de 1866.
Em Bacelar – Cerdal – Um relógio de Sol no chão, numa eira comunitária junto a um espigueiro, para controlar as horas de trabalho e de rega.
Em Valença, na freguesia do Cerdal, encontrámos um lugar belíssimo, muito bem recuperado, os Moinhos de Bade. São na verdade antigos moinhos de vento recuperados. Aí encontrámos também seis relógios de Sol.
Logo à entrada, um curioso relógio de Sol em granito. É a figura de um homem, da cintura para cima, carregando à cabeça um relógio de Sol vertical meridional com o gnómon em ferro. Não está datado.
Logo na primeira casa à entrada, um outro relógio de Sol vertical meridional gravado numa pedra da casa. Tem gnómon em ferro e não está datado.
À medida que vamos caminhando vamos encontrando outros relógios de Sol. Este tem a data de 1947 bem visível. É uma peça em granito, vertical meridional com o gnómon em ferro.
Tivemos que passar a ponte para ir procurar mais relógios. Há água por todo o lado. Se tiverem oportunidade não deixem de visitar este lugar que é verdadeiramente bonito.
Em cima, mais três relógios de Sol neste fantástico lugar dos Moinhos do Cerdal, Moinhos de Bade. O da esquerda é um relógio de Sol armilar, o do meio e o da direita são em granito, verticais, com os gnómon em ferro.
Na freguesia do Cerdal, no lugar de Alderete, encontra-se um bonito relógio de Sol vertical meridional em granito, com numeração árabe e gnómon em ferro, sem data.
A foto desta peça bem como as de cima do meio e da esquerda foram-nos amavelmente cedidas por Ana Maria Correia autora dos Livros “Relógios de Sol em Portugal” Volumes 1 e 2 a quem agradecemos reconhecidamente a colaboração.