Tomando como provável a tradição, o castelo de Melgaço terá sido construído no reinado de D. Afonso Henriques, por volta de 1170. Foi aliás este monarca quem concedeu a Melgaço a sua primeira carta de foro, entre 1183 e 1185, carta essa que foi confirmada por D. Afonso II em 1219, para ser substituída, no reinado de D. Afonso III, em 1258, por nova Carta de Foral.
Melgaço
A Igreja Paroquial de Castro Laboreiro é também conhecida como Igreja de Santa Maria da Visitação. Aqui podemos antever vestígios da sua construção primitiva, com elementos pré-românicos e góticos, mas também alguns elementos que denunciam as profundas reformas que sofreu e que denotam influências galegas.
Relógio de Sol em granito, vertical meridional, com numeração romana e gnómon em ferro, sem data.
Acredita-se que a construção da Igreja Paroquial de Chaviães, também conhecida como Igreja de Santa Maria Madalena, remonte à Idade Média, durante o século XII do calendário Juliano, existindo referência documental da sua existência pela primeira vez em 1177, sendo então denominada por Igreja de Santa Seginha ou Seculina de Chaviães, erguida em adoração a Segolène de Albi, uma santa francesa do século VII, por influência dos monges francos, pertencentes à Ordem de Cister, do Mosteiro de Fiães.
Relógio de Sol vertical declinante duplo, com numeração árabe, gnómon em ferro e sem data.
Interessante relógio vertical declinante duplo em granito, com numeração árabe e gnómon em ferro, sem data. Encontra-se à entrada de uma casa particular em Prado.
Na freguesia de Lamas de Mouro um interessante relógio de Sol vertical declinante duplo, em granito, com numeração árabe e gnómon em ferro. datado de 1874, sobre o telhado de uma casa rural.
A dificuldade de encontrar referências sobre o que quer que seja da Idade Média é enorme, e nos templos religiosos só muito tarde é que começaram a aparecer. A Igreja Paroquial de Remoães, como todas as outras, são testemunho disso, em que só nas Inquirições Paroquiais os registos se realizavam, não só pelo registo em si mas também pela taxa que o templo deveria pagar. Como tal, só nas terceiras Inquirições durante o reinado D. Dinis, em 1307, o reconhecimento de Remoães do Inquiridor Régio teve privilégio de Honra. No entanto em 1622 começam a surgir os primeiros registos documentados de batizados e óbitos, e no ano seguinte o registo começou a ser feito para os casamentos.
Relógio de Sol vertical meridional, com formado redondo, em granito. Tem numeração árabe, gnómon em ferro e não está datado.
Sobre a entrada de uma casa senhorial em Remoães, um belo relógio de Sol vertical meridional em granito, em bom estado de conservação. A numeração é árabe o o gnómon em ferro. Não está datado.
A Igreja de Santa Marinha de Roussas, padroeira desta localidade, foi mandada reconstruir no século XVII pelo benemérito e Abade da freguesia, Brás de Andrade da Gama, e novamente no século XIX, já constando nas Inquirições de 1258.
São já muito raros estes relógios de Sol de partilha de águas que no seu tempo tinham grande utilidade. Em Melgaço ainda hoje se utiliza o sistema de partilha das águas para rega, em horas solares. Também em Melgaço fomos encontrar um destes relógios, já muito invadido pelas ervas. Pela abundância de água que corre naquela zona podemos imaginar a implantação do relógio de Sol naquele local.