O Mosteiro de Santa Maria da Vitória mais conhecido por Mosteiro da Batalha, foi construído ao longo de 2 séculos para celebrar a Batalha de Aljubarrota. Em 1388 já lá viviam os primeiros frades dominicanos.
Estando à entrada da porta sul procurando o grafito que sabíamos existir dirigimo-nos a uma pessoa que por ali entrava, pedindo ajuda. O Universo tinha colocado no nosso caminho o Dr. Joaquim Ruivo, director do Mosteiro. Aqui nesta porta podemos ver dois, disse-nos apontando porém, há muitos mais. Vendo o nosso interesse disponibilizou um pequeno caderno onde João Caldeira Ramalhete tinha registado os grafitos encontrados.
Num mosteiro tão grande como este, regular no dia-a-dia as celebrações litúrgicas, o cumprimento das horas canónicas e os tempos de estudo exigia um grande controlo do tempo nos vários espaços. Assim, foram encontrados muitos relógios de Sol por várias zonas do mosteiro. Alguns com traços muito toscos e formas extraordinárias. São onze desses relógios que conseguimos fotografar e que mostramos aqui.
O nosso profundo agradecimento ao Dr. Joaquim Ruivo e ao João Caldeira Ramalhete que trouxeram até nós tão grande conhecimento.
Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Mosteiro da Batalha
As imagens de cima foram feitas em 2016. Após limpeza das pedras, 8 anos depois, mostramos as imagens feitas em 2024.
Embora tivéssemos conhecimento da sua existência, não conseguimos encontrar o traçado deste relógio, quando da nossa investigação em 2016.
Riscado no claustro D. Afonso V corredor Este tramo 2, só o descobrimos numa outra exploração em 2024.