Tomar
Portugal tem mesmo uma cidade inteira respondendo a um plano esotérico. Chama-se Tomar e foi desenhada por Gualdim Pais, o mais famoso mestre da Ordem do Templo. Fundada em 1160, Tomar segue o arquétipo urbanístico da mentalidade iniciática, sendo nessa medida escalonada em Polis, Acrópole e Panteão.
A história da Igreja de São João Baptista, em Tomar, lembra as matrioscas russas, bonecas conhecidas por terem, no seu interior, várias versões de si mesmas, em tamanho cada vez mais pequeno. A comparação, talvez absurda num primeiro momento, compreende-se quando tentamos aventurar quando é que, neste lugar, começou por existir algum edifício religioso. Abrindo a casca à actual igreja encontramos uma outra, mais antiga, e abrindo depois essa, descortinamos uma última, cuja data de construção é hoje uma incógnita.
No cunhal virado a Sul da construção encontramos um relógio de Sol vertical em pedra, com o gnómon também em pedra e sem data.
Na esquina virada a Sul, do edifício onde funciona o Turismo de Tomar, encontra-se um relógio de Sol em pedra mármore, aliás dois relógios de Sol verticais, um ocidental e outro oriental, com numeração árabe e gnómon em ferro, sem data. Actualmente o relógio está praticamente coberto por uma buganvília. Mostramos a peça quando a planta ainda não a tinha tapado.
Na Corredoura, na esquina Sul da Casa Vieira Guimarães, um relógio de Sol em pedra, vertical meridional, com gnómon em pedra, numeração romana e sem data.
Alviobeira
De grande cariz religioso, a população de Casais tem na igreja matriz o seu orgulho. Dedicado a Nossa Senhora de Roque Amador, vulgarmente designada de Reclamador, é um templo de prospeto normal, muito comum na região. Nesta Igreja encontra-se um relógio vertical meridional com numeração romana, sem gnómon e sem data.
Relógios de Sol modernos encontrados em casas particulares.