Vila Nova de Gaia
A origem de Vila Nova de Gaia está, provavelmente, ligada a uma povoação ou castro celta. Na sequência da sua integração no Império Romano, esta área tomou o nome Cale. De facto, tal designação parece ter raiz etimológica Céltica, constituindo um desenvolvimento de “Gall-“, com a qual os Celtas se referiam a eles próprios. Durante o período da administração romana, a grande maioria da população viveria na margem sul do Douro, enquanto que, na margem norte existia uma pequena comunidade em torno do porto de águas fundas, no local onde se situa agora a zona ribeirinha do Porto. A designação toponímica da cidade do Porto, posteriormente, “Portus Cale”, significaria o Porto (“portus” em latim) da cidade de Gaia.
Situado no Lugar de Negrelos, na Freguesia de Canelas, em Vila Nova de Gaia, o Solar dos Condes de Resende é uma Casa Nobre Senhorial, registada na “Carta de Negrelos” no ano de 1042, sendo à época conhecida como Quinta da Costa, uma vez que o seu proprietário se chamava Tomé da Costa um aristocrata servidor do reino, na Dinastia Filipina. Desta família, a propriedade transitou para os Viscondes de Beire, e por fim, para os Condes de Resende. O Solar foi entretanto comprado pelo Município de Gaia em 1984, sendo então restaurado e requalificado passando, a partir de 1987, a denominar-se como Casa Municipal de Cultura.
Relógio vertical em granito, com numeração romana e gnómon em ferro. não está datado.
A Quinta do Jordão foi adquirida pela família Ayres de Gouvêa em 1881 e está há seis gerações na família, mantendo ao longo do tempo as características originais de lazer, agricultura e pecuária. Entre os seus moradores destaca-se o pintor Alberto Ayres de Gouvêa, conhecido artista que viveu nos finais do século XIX e primeira metade do século XX. Em homenagem à sua obra notável foi dado o seu nome a uma rua na cidade do Porto. Foi o pintor, a sua mãe e o seu irmão que traçaram as ruas da mata, projetaram o lago e restauraram a Capela da Quinta, outrora transformada em armazém agrícola. Alberto Ayres de Gouvêa foi também o responsável pelo desenho do jardim romântico e da majestosa Avenida das Tílias, espaços privilegiados para a realização dos mais diversos tipos de eventos.
Relógio de Sol vertical meridional em granito, encimado por uma cruz. A imagem que mostramos é da parte de trás do relógio porque não tivemos oportunidade de entrar na propriedade.