Porto de Mós – Acredita-se que a ocupação do sítio remonte à pré-história, conforme fragmentos de cerâmica resgatados pela pesquisa arqueológica. Do período da ocupação romana, de quando se crê date a primeira defesa da povoação, foram recolhidas e identificadas inscrições latinas em duas cantarias. Essa primitiva defesa teria sido aumentada nos séculos seguintes, sucessivamente por Visigodos e Muçulmanos.
As rochas do Parque Natural da Serra dos Candeeiros e D’Aire revelam-se um livro de histórias, e ao virar da página levam-nos para uma era diferente. Nos anos 90, quando parte da serra estava a ser explorada por diversas pedreiras, descobriram-se na “Pedreira do Galinha” fósseis de saurópodes. Ou, por outras palavras, pegadas de dinossauros. Remontam ao Jurássico e, com dimensões de 95 cm por 70, fazem-nos sentir muito pequeninos! É ainda possível ver fósseis de outros seres vivos que habitaram a Terra nesse período, como as amonites.
No espaço junto à entrada primitiva da gruta é possível a visualização de um relógio de Sol, com 4 m de diâmetro que foi devidamente construído através dos cálculos da latitude, longitude e Norte verdadeiro. Para melhor compreensão deste relógio, está disponibilizada no local uma explicação do mesmo com apresentação da Equação do Tempo sendo possível fazer a leitura da hora de Verão, da hora de Inverno e da hora Solar.