Elvas
A história do local onde se viria a erguer a cidade de Elvas começa no período designado por Idade do Ferro. No entanto, a história desta região tem o seu princípio muito antes de surgir essa primeira fortaleza do Ferro. Dada a fertilidade dos campos deste local, cedo se estabeleceram aqui as primeiras populações e claro está, deixaram o seu rasto no magnífico património megalítico que polvilha as herdades do concelho de Elvas. Há que recuar até ao período do Neo-Calcolítico, mais ou menos entre o 4000 a. C. e 1800 a. C. para começar a contar esta história, embora haja também diversos vestígios do Paleolítico como é o caso da jazida das Caldeiras. É no entanto no período do Neo-Calcolítico que surgem os primeiros marcos arquitectónicos construídos pelo Homem: as antas. Actualmente existem 22 no concelho de Elvas.
Construído pelo Dr. Santa Clara importante erudito da época. Inicialmente chamou-se a este arco Porta do Tempra, em referência a um combate de cavaleiros da Ordem do Templo contra os Mouros, tendo rompido a muralha por este lado. Trata-se de um episódio lendário, próprio da época, daí a construção cénica deste arco.
Relógio de Sol vertical meridional em mármore, com numeração romana, sem gnómon.
Vila Fernando já foi um pequeno concelho, tal como Barbacena, encravado no concelho de Elvas. A povoação é relativamente pequena, sobretudo o núcleo mais antigo. Nela se destaca a Igreja de Nossa Senhora da Conceição. De acordo com uma inscrição nela existente, “esta igreja que já existia no ano de 1320 foi ampliada em 1756 e restaurada em 1949”.
Aqui encontrámos na Igreja Paroquial um relógio de Sol em pedra, vertical meridional, com numeração árabe e gnómon em ferro.
Na mesma praça e numa casa particular, um outro relógio moderno, estilizado com numeração árabe e gnómon em ferro.
Este relógio de Sol encontra-se no Museu Militar em Elvas. De proveniência desconhecida, é um relógio de Sol horizontal que foi desenhado para que o observador faça a leitura da hora do lado do gnómon e ler o ano, 1722 de forma correcta. Confunde um pouco porque o gnómon está colocado de forma incorrecta, possivelmente isso aconteceu quando a peça foi restaurada.