Sabugal
A panorâmica da presença das primeiras comunidades humanas na região do Sabugal, é vasta: desde as referências às desaparecidas antas de Ruivós, Aldeia da Ribeira e Bendada, e a recentemente descoberta em Sacaparte (Alfaiates), passando pelas escavações realizadas no centro histórico do Sabugal (onde se obteve cerâmica com decoração penteada e picotada, artefactos lascados de sílex, machados e enxós, e um machado de cobre) e no habitat das Carvalheiras (Casteleiro), cujas datações de C14 provenientes de amostras aí obtidas proporcionaram uma datação rigorosa de meados do III milénio a.C
Ruvina
Sobre o Cabeço da Ruvina (A lenda de Caria Atalaya) dizia-se que ficou desabitada por causa das formigas aí existentes, que comiam as crianças de tenra idade. Reza a lenda que nesse mesmo local estão enterrados: um bezerro em ouro, um sino em ouro e um púcaro cheio de dinheiro e quem sonhar três noites seguidas com o sitio vai achar o tesouro.
Sortelha
“Sortelha é uma das mais belas e antigas vilas Portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitectónica inalterada até aos nossos dias, sendo considerada uma das mais bem conservadas. A visita pelas ruas e vielas do aglomerado, enclausuradas por um anel defensivo e vigiadas por um sobranceiro castelo do século XIII, possibilita ao forasteiro recuar aos séculos passados, por entre as sepulturas medievais, junto ao pelourinho manuelino ou defronte da igreja renascentista”.
Esta frase está escrita num cartaz, mesmo à entrada do portão que franqueia a muralha.
Era aquela hora dourada quando chegámos. O espectáculo era de tal forma grandioso que não resistimos a ficar para o dia seguinte. E que bem recebidos fomos!
Ali, no cimo daqueles degraus, um relógio em granito, tal como todas as casas da vila. É vertical meridional, não tem gnómon e a numeração é árabe, embora já se perceba muito mal. Não está datado. Desde quando estará ali?