Olhão
Os achados arqueológicos comprovam a presença humana na área do Concelho de Olhão desde o Neolítico.
A ocupação romana deixou vestígios importantes em Olhão (tanques de salga de peixe descobertos em 1950, durante a construção do Porto de Pesca) e em Marim, junto à Ria, onde existia uma importante villa agrícola e pesqueira no séc. II ao IV. Aqui os romanos construíram salinas e implementaram a indústria de pesca e salga de peixe, cujos produtos eram depois exportados para todo o Império (alguns antigos tanques de salga de peixe estão actualmente expostos no Parque Natural da Reserva da Ria Formosa).
Com a queda do Império Romano e a chegada dos Visigodos, Marim continuou a ser um local importante, no qual foi encontrado uma lápide cristã datada do séc. VI.
Relógio de Sol vertical meridional, em pedra, com numeração árabe, com gnómon em ferro e sem data.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário encontra-se na Praça da Restauração e foi construída entre 1698 e 1715 graças ao donativos das confrarias de pescadores da cidade de Olhão.
Esta igreja conta com uma fachada barroca na qual se destaca o seu alto campanário, que constitui um lugar ideal para contemplar o labirinto de ruas que forma o conhecido bairro dos pescadores, situado entre o porto de Ria Formosa e o centro da cidade.
No seu interior existem cinco altares, uma capela maior que contém um retalho e um arco triunfal em talha dourada e um teto dourado com uma imagem de Nossa Senhora do Rosário.