Houve um primeiro convento dos “Capuchinhos” em Vila Viçosa e estava situado na Herdade de São Francisco (no caminho para São Romão), tendo sido construído no ano de 1500 pelo quarto Duque de Bragança, D. Jaime. Foi cabeça da sua ordem em Portugal e da Província da Piedade, a primeira capucha da regular observância de São Francisco de Assis. A imagem ao lado é do terceiro e actual Convento de S. Francisco dos Capuchos que visitámos e está completamente encerrado.
Vila Viçosa
Convento de S. Francisco dos Capuchos
Não conseguimos encontrar o relógio de Sol em mármore branco do século XVIII que vem mencionado em todas as descrições sobre este convento. Agradecemos a quem tenha a referida fotografia e a queira partilhar. Será um benefício para enriquecer o património que pretendemos mostrar neste site.
Paço Ducal de Vila Viçosa
O Paço Ducal representa um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII. A primitiva Tapada Real deve-se igualmente a D. Jaime que, por volta do ano de 1515, protegeu com muro de taipa a Herdade do Meio, situada entre as ribeiras de Borba e da Asseca, onde predominava o montado de sobro e azinho.
Agradecemos reconhecidamente ao SIPA – PATRIMÓNIO CULTURAL, I.P. a cedência destas imagens.
Dado que a Tapada do Paço Ducal não está aberta ao público recorremos à entidade responsável pela gestão do património cultural que felizmente tinha arquivo destas imagens.
A Tapada Real conta ainda com três ermidas – Santo Eustáquio, São Jerónimo, Nossa Senhora de Belém. Mostramos duas dessas ermidas junto das quais existem relógios de Sol.
Relógio de Sol cúbico junto à Ermida de Santo Eustáquio.
Relógio de Sol vertical meridional junto à Ermida de Nossa Senhora de Belém.
Solar dos Peixinhos
A Casa de Peixinhos é um dos solares da vila pertencente ao Morgado de Peixinhos, instituído por D. Afonso de Lucena, figura notável estritamente ligada à Casa de Bragança, e posteriormente aos bens da Coroa.
A fachada principal a sul, tem no extremo oeste um relógio de sol, regular, vertical, de duas faces e tabela com representação do sol.
Foi à procura deste relógio que visitámos recentemente o local tendo constatado que o palacete está em recuperação e que a referida peça já não se encontra lá. Soubemos posteriormente que o dito relógio de Sol terá sido visto num leiloeiro.
Deixamos aqui a imagem do original local onde o relógio de Sol se encontrava.
Bencatel
O seu nome é de origem romana “Ben-catel”, que significa “filho do matador”. Primitivo curado do termo de Vila Viçosa, constituído em data incerta do séc. XVII, o templete original, situado na herdade da Cabeça do macho, nome que se mudou para Santa Ana, pela dedicação sagrada, era uma pequena hermita de traça rural. Este edifício ainda existia no ano de 1758, mas tendo progredido acentuadamente a população da aldeia de Bencatel, neste período, houve necessidade espiritual de transferir a sede de freguesia para o aglomerado, o que fez com que a criação da nova Igreja fundada 1763, com licença do Conde das Galveias, a qual ofereceu para culto público uma imagem sua particular, de Nossa senhora do Alcance que em homenagem passou a ser Orago da nova casa de Deus, embora persistisse Santa Ana como titular e padroeira da freguesia.
O Relógio de Sol em pedra, vertical meridional com numeração árabe e gnómon em ferro, datado de 1725, encontra-se no telhado da casa do pároco ao lado da Igreja Paroquial de Santa Ana.
