A Ermida de Nossa Senhora do Monte do Carmo representa um modelo de construção típico da época áurea das peregrinações religiosas, dos reinados de D. José e de D. Maria I, situada a cerca de 1,5 Km de Azaruja. No local terá existido uma pequena ermida anterior às construções setecentistas que hoje podemos ver, habitada por eremitas e onde pontuava uma imagem pintada de Nossa Senhora do Carmo. Segundo as lendas locais, já após o abandono desta ermida e ermitério pelos ascetas deu-se a cura milagrosa de uma mulher que invocara o auxílio da imagem, após o que esta se tornou destino de peregrinação regional.
Azaruja - S. Bento do Mato
Relógio de Sol vertical meridional, com numeração romana, sem gnómon e sem data.
Cemitério do Convento dos Remédios
A Igreja e Convento de Nossa Senhora dos Remédios ficam situados junto à conhecida Porta de Alconchel, fora das Muralhas de Évora que envolvem a parte velha da cidade. O convento, masculino, foi fundado pelo Arcebispo de Évora, D. Tetónio de Bragança, para os frades da Ordem dos Carmelitas Descalços, em 1606. O nome do convento está relacionado com aquela Ordem. Aquando da sua chegada a esta cidade, anterior à construção daquele edifício, os Carmelitas Descalços ocuparam a antiga ermida de Nossa Senhora dos Remédios, situada na Rua do Raimundo. Mais tarde, foram transferidos para o atual convento.
Martins Lopes Lobo de Saldanha cedeu então o terreno para a construção de um novo templo, reservando para si e seus descendentes o respetivo padroado.
Relógio de Sol horizontal em pedra mármore assente num pé também em mármore e com o gnómon do mesmo material. Não está datado.
Colégio Espírito Santo
A Universidade de Évora foi a segunda universidade a ser fundada em Portugal. Após a fundação da Universidade de Coimbra, em 1537, fez-se sentir a necessidade de uma outra universidade que servisse o sul do país. Évora, metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, surgiu desde logo como a cidade mais indicada.
A nossa visita a este belíssimo edifício levou-nos ao encontro de três relógios: Na parede do claustro interior um relógio vertical declinante ocidental. Mesmo por cima deste, gravado no parapeito da varanda, um relógio horizontal declinante ocidental. do lado direito do edifício e também gravado no parapeito da varanda um outro relógio horizontal declinante oriental. Nenhum deles tem gnómon mas é de admitir que tivessem gnómon polar. Não estão datados.
Estas varandas do claustro foram fechadas com vidros, estando uma das estruturas sobre um dos relógios. Podemos imaginar uma aula dada pelos Jesuítas, mestres em gnomónica, na primeira metade do século XVIII, antes de 1759 quando foram expulsos do país.
Convento da Cartucha
O Convento da Cartuxa, em Évora é dedicado à Virgem Maria, sob a denominação de Scala Coeli, a Escada do Céu. A sua fundação, em dezembro de 1598, deve-se ao arcebispo de Évora D. Teotónio de Bragança. Além de ter financiado a sua construção e de lhe ter deixado todos os seus bens depois da morte, dotou-o de uma notável Livraria, parcialmente desaparecida depois do liberalismo. Entre os seus tesouros, encontravam-se o apógrafo do Leal Conselheiro, de D. Duarte, e o Atlas de Fernão Vaz Dourado, hoje salvaguardados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. De todo o edifício ressalta aquele que é considerado o maior claustro português (com 100 m de lado e 19 arcos), e a Igreja, classificada como Monumento Nacional desde 1910. Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, o Convento da Cartuxa foi integrado na Fazenda Nacional, vendido e convertido numa escola agrícola, até que foi adquirido, em 1869, por José Maria Eugénio de Almeida.
No Claustro encontra-se um bonito relógio de Sol vertical meridional, com numeração árabe, gnómon em ferro e sem data.
Convento de Santo António da Piedade
O Convento de Santo António da Piedade, erguido no Forte de Santo António, é um monumento da cidade de Évora, ficando situado na freguesia do Bacelo, estando classificado como Imóvel de Interesse Público. A casa religiosa, da Ordem dos Capuchos, foi fundada no ano de 1576 pelo Cardeal Infante D.Henrique, mas apenas terminada já na época do seu sucessor na arquidiocese eborense, D.Teotónio de Bragança.
Relógio de Sol vertical meridional, com numeração romana e gnómon em ferro, sem data.
Relógio de Sol horizontal com numeração romana, gnómon em ferro e datado de 1799, no bordo da piscina.
Sé de Évora - Basílica de Nossa Senhora da Assunção
A Sé! Vê-se ao longe a sua silhueta recortada na paisagem urbana. Mais conhecida por Catedral de Évora ou Sé de Évora, o seu verdadeiro nome é Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção. É a maior catedral medieval de Portugal e não tem paralelo no resto do país.
À entrada, um relógio de Sol vertical gravado na pedra, sem gnómon. No Terraço um Relógio de Sol horizontal em mármore, com numeração romana, gnómon em ferro e datado de 1810.
Igreja de S. Francisco
A Igreja de São Francisco é, sem dúvida alguma, uma das mais belas e mais grandiosas igrejas de Portugal e, claro está, da cidade de Évora. É uma igreja de arquitetura gótico-manuelina e foi construída entre os anos de 1480 e 1510. A decoração coube aos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes.
Relógio de Sol em pedra mármore, vertical meridional, com numeração árabe, sem gnómon e sem data.
Pátio de S. Miguel
O Páteo de São Miguel encontra-se localizado num dos pontos mais nobres e estratégicos da cidade de Évora e, por essa razão, foi objeto de diversas ocupações ao longo da sua história. A primeira ocupação deste espaço teve essencialmente uma finalidade defensiva, determinada pela sua própria localização no ponto mais elevado da cidade que dificultava não só o acesso das forças inimigas em caso de ataque, como permitia dominar uma vasta área da planície circundante e manter contacto visual com outras fortificações. O espaço ocupado pelo Páteo de São Miguel constituía um ponto nevrálgico da estrutura defensiva da cidade, pelo que foi Alcácer Mourisco e parte integrante do Castelo Velho de Évora.
Neste Páteo encontrámos, sobre uma coluna em pedra, um relógio de Sol vertical meridional, também em pedra, com numeração romana, gnómon em ferro e datado de 1730.
Av. Eng. Arantes e Oliveira - Casa particular
Relógio horizontal em bronze, com numeração romana e gnómon também em bronze, sobre coluna de pedra que nos disseram ser do tempo dos romanos. O relógio não está datado.
Largo do Senhor da Pobreza
No largo do Senhor da Pobreza, junto à Igreja com o mesmo nome, estão a recuperar um edifício onde sabíamos existir um relógio de Sol. Fomos lá ver e felizmente o relógio não foi mexido. Um relógio vertical meridional em mármore, com numeração árabe e gnómon em ferro.