Arraiolos

Arraiolos terra dos tapetes é ainda os séculos de história bordados à mão por gerações e gerações de bordadeiras que fizeram chegar até aos nossos dias o nosso mais genuíno artesanato o “Tapete  de Arraiolos”.

A invulgar toponímia da aldeia, São Pedro da Gafanhoeira, encontra explicação na junção entre dois factos do seu passado histórico. Em documentos anteriores aos últimos anos do século XVI, sempre que a aldeia era referida, a nomenclatura utilizada era “Gafanhoeira”. Só nos finais da centúria quinhentista começou a ser denominada de S. Pedro da Gafanhoeira, o que se manteve até aos nossos dias. A explicação para esta dicotomia temporal na toponímia da freguesia deve-se ao facto de ter tido uma gafaria e albergaria desde o século XIII, as quais estiveram em funcionamento até 1817, ano em que foram incorporadas na Santa Casa da Misericórdia de Arraiolos.

Numa casa em ruínas, em S. Pedro da Gafanhoeira, um relógio vertical meridional, com numeração árabe e gnómon em ferro, sem data.

Palácio dos Condes de Vimieiro, antiga pousada no século XVI, actualmente ocupado pela Santa Casa da Misericórdia do Vimieiro, com designação de Imóvel de Interesse Municipal. No século XVI, D. Sancho de Faro e Sousa, marechal de campo e governador militar de Estremoz efectuou obras de ampliação, onde passou a viver com sua esposa, a ilustre poetisa Teresa de Melo Breyner.
Edifício de dois corpos de planta rectangular, de dois pisos, um terraço e um jardim. Os alçados principais são compostos por janelas de sacada e de peito, marmoreado. Na varanda existe um relógio-da-sol, de mármore branco, cúbico, datado de 1725.

O estado de degradação do imóvel impossibilitou que fotografássemos o relógio pelo que usamos esta foto do SIPA para o mostrar.

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