Almada

A designação de Almada é proveniente das palavras árabes Al-Madan, a Mina, pelo motivo de que, aquando do domínio árabe da Península Ibérica, os árabes procediam à exploração da jazida de ouro da Adiça, no termo do Concelho. A zona de Almada foi igualmente escolhida pelos árabes para a construção de uma fortaleza no promontório natural, sendo esta destinada à defesa e vigilância da entrada no Rio Tejo, em frente de Lisboa, desenvolvendo-se a povoação nos domínios da defesa militar, da agricultura e da pesca.

Cacilhas - Igreja de Nossa Senhora do Bom sucesso

Construída após o terramoto de 1755, a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, de traça pombalina, com uma só nave, reúne nas paredes interiores um importante espólio de azulejos monocromáticos do séc. XVIII. Deste templo sai anualmente no dia 1 de novembro a procissão de Nossa Senhora do Bom Sucesso, padroeira da freguesia que segundo a tradição terá impedido os habitantes de Cacilhas de serem engolidos pelas águas do Tejo aquando do grande terramoto. A tradição mantém-se inalterada com a imagem da padroeira de Cacilhas a percorrer as ruas principais da localidade até chegar ao rio no cais de Cacilhas, onde já se encontram pequenas embarcações engalanadas. Após a cerimónia da bênção das águas, ocorre normalmente uma salva de morteiros em agradecimento ao Milagre que ocorreu naquele dia trágico de 1755.

Alfeite -Base Naval de Lisboa (BNL)

A primeira notícia, que se conhece referente ao Alfeite, relaciona-se com a doação do território de Almada aos cruzados ingleses que auxiliaram D. Afonso Henriques na tomada de Lisboa. As propriedades que constituem o Alfeite estariam integradas nessa doação (1147).
A atual Base Naval de Lisboa (BNL) teve a sua origem na Junta Autónoma do Arsenal do Alfeite, a quem em 8 junho de 1918, foram entregues pela Direção-Geral da Fazenda Pública o Palácio Nacional do Alfeite e os terrenos anexos.
A Base Naval de Lisboa é uma unidade em terra que compreende um complexo de infraestruturas portuárias, instalações e serviços no Alfeite e na Doca de Marinha, que tem como principal função o apoio logístico às unidades atracadas em Lisboa.

A origem da Escola Naval remonta à mítica Escola de Sagres, criada pelo Infante D. Henrique e à Aula do Cosmógrafo-Mor fundada em 1559 sob orientação do matemático Pedro Nunes.

Relógio de Sol armilar da autoria do Comandante José Malhão Pereira.

Relógio de Sol calculado por Gago Coutinho para a residência do Almirante Sarmento Rodrigues. A família ofereceu a peça à Escola Naval.

ETNA – Escola de Tecnologias Navais tem como missão ministrar cursos técnico-militares às praças da Marinha Portuguesa bem como cursos de promoção para Sargentos.
Forma também os agentes da Policia Marítima e dá formação complementar em cursos de aperfeiçoamento aos efectivos da Marinha em áreas tão distintas como sistemas de armas submarinas a cursos de combate a incêndios.

No jardim do Comando, mesmo de frente para o Rio Tejo fomos encontrar este bonito relógio horizontal em pedra mármore branca, com gnómon em metal. A numeração é romana e não tem data.

Mesmo à entrada da ETNA – Escola de Tecnologias navais encontra-se um bonito relógio de Sol Armilar da autoria do Comandante José Manuel Malhão Pereira.

Murfacém - Capela de Nossa Senhora do Carmo

Capela de Nossa Senhora do Carmo –  Murfacém com relógio de Sol vertical meridional em pedra, numeração romana, gnómon em ferro, sem data.

Numa casa particular na Charneca da Caparica encontrámos um relógio de Sol vertical com gnómon em ferro e numeração romana com a inscrição “Tempus fugit”

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