Montemor-o-Velho

Em 991 al-Mansur conquistava Montemor-o-Velho, e terá sido depois desta data que se levantou uma fortificação islâmica, com mesquita. Deste espaço ancestral quase nada resta, e o castelo que se ergue hoje sobre o vale mondeguino é obra de sucessivas campanhas medievais. Em 1064, com a conquista de Coimbra, Montemor-o-Velho passou em definitivo para as mãos dos cristãos, e terá sido Afonso VI de Castela que reedificou a estrutura defensiva. Na mesma época, foi fundada dentro das muralhas a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, muitas vezes reedificada nos séculos que se seguiram.
Aqui viemos encontrar, na porta virada a Sul, um grafito de um relógio de Sol.

A Igreja de S. Martinho é actualmente, a Igreja Matriz de Montemor-o-Velho. Foi fundado pelo Abade João, no século IX, o convento beneditino de São Martinho, presumivelmente construído no local onde se encontra presentemente a igreja. A primeira referência escrita foi em 1195, onde esta igreja aparece como a do arredor. Fizeram-se alterações na fachada e no interior, em 1880 que desvirtuaram a igreja. O edifício presente data de finais do século XIII e inícios do XVI.

No lado virado a Sul do edifício fomos encontrar um relógio de Sol gravado num dos seus contrafortes.

Relógio de Sol em cimento e metal no miradouro de Montemor-o-Velho.

Presalves no ano de 1838 tinha como nome Peres Alves, existindo duas capelas, Na. Senhora do Rosário (que em 1721 integrava a paróquia de Verride e onde a 6 de Setembro de 1672, se iniciou um ciclo de enterramentos com o de João Lopez de Presalves) e a capela do Convento que hoje faz parte do património da Quinta do Outeiro. Esta capela assim como o Convento onde está integrada, embora mantendo sempre a traça de origem, têm vindo a ser beneficiados e adaptados às necessidades da vida moderna.

O Sol já se punha quando avistámos a Capela do Convento – Casa da Quinta do Outeiro e o seu relógio em pedra com, com numeração romana e gnómon em ferro. Deixamos aqui estas imagens com cor de pôr do Sol e esperamos poder lá voltar para fazer as fotos com a luz do dia.

A construção da Igreja de Santa Susana na Carapinheira iniciou-se em 1571. Dado que era um edifício pequeno, em 1720 foi construído um novo corpo e, em 1736, edificou-se uma nova capela-mor. Em 1799, o corpo da igreja foi ampliado e construiu-se a torre, alteada em 1830. Em termos arquitetónicos, esta igreja apresenta linhas simples, com fachada neoclássica. O interior também apresenta características muito sóbrias, sendo de destacar os retábulos do século XVIII.
Na esquina virada a Sul pode ver-se um relógio de Sol vertical em pedra, com numeração árabe, sem gnómon e sem data. 

This website uses cookies to improve your experience. Cookie Policy