Aquilo a que chamas Tempo é o Agora. O único momento que verdadeiramente existe.
Emília Pires

Mealhada

O topónimo Mealhada terá origens medievais. O topónimo que ao longo dos anos sofreu uma evolução semântica considerável poderá ter as suas origens em “meia moeda” ou “meada”, este último relacionado com a encruzilhada de caminhos que caracteriza o território.

Capela de arquitectura simples e despretensiosa, de feição rural datada de 1761. Apresenta um pequeno campanário sob o qual se observa um curioso relógio de Sol.

Já a caminho da Mata do Bussaco parámos num charmoso hotel à beira da estrada e qual não foi o nosso espanto quando o proprietário nos mostrou o belo relógio de Sol por si construído e nos disse estar a construir outros.

A Ermida de Santo Elias foi fundada no séc. XVII por António Pinto Botto, morador em Águeda, “Interessado no sustento perpétuo de quem nela morasse”. É composta por um oratório, cela do ermitão, casa do fogo, sacristia e junto à entrada, por um pátio murado com um jardim. Teria ainda nas suas proximidades uma fonte que provia água para o ermitão e para sustento do jardim. Os monges em retiro eremítico nestes espaços, para além dos momentos de oração regulares, teriam ainda a tarefa de cuidar do jardim, espaço que fornecia produtos hortícolas para a alimentação do monge e flores para adornar os oratórios.

Nesta Ermida, hoje completamente em ruinas, encontra-se gravado na pedra lateral direita da janela, um relógio de Sol possivelmente da mesma data, séc. XVII.

A foto deste relógio de Sol foi-nos amavelmente cedida por Ana Correia do seu livro “Relógios de Sol em Portugal” volume I pág 123, a quem agradecemos reconhecidamente.

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