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Emília Pires

Águeda

Águeda deve a sua fundação aos Celtas, Túrdulos e Gregos remontando ao ano de 370 Ac. A antiguidade da ocupação desta região é revelada por diversos monumentos megalíticos e pelo Cabeço do Vouga, importante estação arqueológica localizada junto do trajecto da via militar romana de Olissipo a Bracara. No século XI, Águeda é um burgo próspero, com um comércio desenvolvido e o seu porto movimentado, abastecendo-se a si e às populações vizinhas de além Alcoba (hoje Caramulo). É referida, em documentos de 1050 e 1077, tanto pelo seu nome primitivo Casal Lousado (lat. Casal Lousato) como pelo seu nome próprio latinizado Anegia, Agatha e Ágada.
Águeda não teve foral na Idade Média, ao contrário de outras povoações vizinhas, por ser terra reguenga e couto dos mosteiros de Lorvão e Vacariça.
Águeda era ponto de apoio dos caminhos de Santiago. Na sua albergaria ter-se-á recolhido em 1325 a Rainha Santa Isabel, quando se dirigia em peregrinação para Santiago de Compostela.

A Igreja Matriz de Belazaima do Chão, dedicada a São Pedro e construída no século XVIII, substituiu a anterior igreja no mesmo local da época medieval, de que ainda restam alguns vestígios. O relógio de Sol vertical, em pedra, está colocado na parede da torre sineira virada a norte.

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