A primeira referência documental a Oliveira de Azeméis data de 922, e trata-se de uma doação feita pelo rei Ordonho a um Bispo do Mosteiro de Crestuma. Dessa época existem hoje vestígios de ocupações proto-históricas e romanas. Até ao séc. VII, o que marca Oliveira de Azeméis é o cruzamento de rotas tradicionais para o interior e para o litoral, para o norte e para o sul, bem como o facto de ser ponte de ligação da via militar romana que liga Lisboa a Braga, que aqui tinha o seu tão conhecido Marco Miliário da Milha XII.
Oliveira de Azemeis
Cucujães possui uma das obras arquitetónicas mais bonitas da região. O Mosteiro de Cucujães, possui um património arquitetónico incrivelmente belo. Com uma arquitetura religiosa do estilo barroco, o Mosteiro pertencente à Ordem Beneditina é composto por uma capela-mor, torre sineira, e uma bela igreja longitudinal. Desde a sua fundação, este cenóbio teve uma importância fulcral para a região, uma vez que educava monges para o cultivo das terras, e das outras artes e ofícios. Foi com a instituição do couto, que o belo mosteiro adquiriu o direito paroquial, judicial e administrativo, e o território a categoria de Vila.
Também aqui viemos encontrar um relógio de Sol vertical meridional, em granito, com o gnómon em metal. Não está datado.