Ardegão
Nas Inquirições de D. Afonso II, de 1220, Ardegão é citada na Terra de Aguiar de Riba de Lima. Aparece como paróquia nas Inquirições de D. Afonso III, em 1258. Encontra-se, no aludido documento, inserida no julgado de Aguiar, sob a denominação de “Parrochia Sancte Marie de Ardeguam”.
O Solar de Vermil em Ardegão tem uma arquitectura residencial barroca do século XVII, inserido na tipologia da chamada casa – torre, de planta em L, com terreiro fechado. Pináculos sobre o beiral e molduras das janelas. Movimento da linha do telhado e volutas no remate da guarda da escada. Apresenta alguns elementos do vocabulário maneirista como as colunatas duplas com colunas toscanas, pilastras e cornija de granito. Este Solar pertenceu já ao Conde de Calheiros e à Condessa de Maiorca. Em 1986 foi adquirido pela família Westebbe.
Bonito relógio de Sol vertical em granito, datado de 1997, com numeração romana. Tem a inscrição “Tempus Vincit Omnia”, “O Tempo Conquista Tudo”.