Golegã

O lugar de Golegã outrora pertença da Vila de Santarém, foi elevado à categoria de Vila por carta de D. João III, datada de 3 de Novembro de 1534. Segundo vários autores, a Vila da Golegã teve origem no tempo de D. Afonso Henriques ou de D. Sancho I, quando uma mulher natural da Galiza e que residia em Santarém veio estabelecer-se com uma estalagem neste local. Que a Golegã já existia no século XV, parece não haver dúvidas, bem como depois de se haver estabelecido nela a dita Galega, ter passado a denominar-se Venda da Galega, Póvoa da Galega, Vila da Galega e mais tarde por corrupção de linguagem, “Golegã”.

Na Quinta da Cardiga a torre de menagem mantém-se firme e determinada no seu ancestral propósito de vigiar o Tejo. É o que resta do antigo castelo Templário que juntamente com Almourol e Zêzere, vigiavam esta zona de fronteira sobranceira ao rio. Grande relógio de Sol vertical meridional, com numeração romana, gnómon em ferro e sem data.

Nuno Lobo, a quem agradecemos reconhecidamente a colaboração, cedeu-nos esta imagem de um relógio de Sol vertical em pedra, com numeração árabe, sem gnómon e datado de 1843, que encontrou num antiquário da Golegã, cuja proveniência é desconhecida.

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