Constância
No encontro do Zêzere com o Tejo nasceu Constância, a antiga Punhete, terra cuja História está intimamente ligada aos rios e às atividades que eles proporcionavam: o transporte fluvial, a construção e a reparação naval, a travessia e a pesca.
D. Sebastião elevou-a a vila e criou o concelho, em 1571, reconhecendo o desenvolvimento que já então alcançara. D. Maria II, em 1836, mudou-lhe o nome para Constância, em atenção à constância que os seus habitantes demonstraram no apoio à causa liberal.
Terra de sedução e de poesia, diz a tradição que acolheu Luís de Camões por algum tempo, e a memória do épico faz parte da alma da vila.
A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires tornou-se matriz da vila de Constância a partir de 1822, depois de as tropas napoleónicas terem destruído a velha matriz de São Julião.
Na Igreja paroquial de Constância ou Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, encontra-se um relógio de Sol declinante duplo, com numeração romana, gnómon em metal e datado de 1711.
Relógio de Sol vertical meridional em pedra, com numeração romana, gnómon em ferro e sem data na quinta de Santa Bárbara em Constância.
No Centro de Ciência Viva em Constância, o Universo e o sistema solar são os temas centrais deste parque temático dedicado à astronomia, onde os visitantes têm oportunidade de apontar os telescópios ao céu estrelado. O Centro dispõe de um parque exterior com oito módulos interactivos, entre os quais o Carrossel de Saturno e o Relógio de Sol Analemático, um planetário, um anfiteatro ao ar livre e cinco cúpulas de observação astronómica. Um complexo que alia o convívio da ciência ao contacto com a natureza. No Laboratório de Heliofísica é possível observar o Sol usando um equipamento inovador que permite ver as protuberâncias e as manchas solares, quer no espectro contínuo, quer com a utilização de filtros.
Relógio de Sol vertical meridional, numa casa particular em Constância.